Grande Sertão: Veredas

Foto em preto e branco de Guimarães Rosa

"O homem nasceu para aprender, apreender tanto quanto a vida lhe permita."

(Guimarães Rosa)

Criada com materiais simples de construção, como tijolos, areia, água e madeira, a exposição levava o visitante ao sertão da obra de Guimarães Rosa. A mostra reproduzia o percurso feito por algumas das personagens, como Riobaldo, Zé Rebelo, Joca Ramiro, Ricardão, Hermógenes e da personagem principal, Diadorim, que, por conta de certos fatos da vida, começa a se passar por homem.

Pela voz de Maria Bethânia, era possível ouvir e apreciar trechos da obra em um espaço que contava com telas que continham a palavra “NONADA”, criada por Guimarães e que simboliza toda a força da narrativa.

Por aproximadamente um ano, a interatividade da exposição permitia a leitura de trechos da obra por meio de painéis suspensos e algumas reproduções de rascunhos datilografados pelo próprio autor e corrigidos, por ele, a mão.

A mostra foi concebida por Bia Lessa, arquiteta, cenógrafa e diretora teatral, e contou com a direção de arte de Marcos Sachs. A pesquisa de textos e legendas foi de Mônica Gama e Vitor Borysow, consultoria de Marily Bezerra e colaborações de Anna Mariani, Antonio Candido e José Mindlin. A iniciativa foi da Fundação Roberto Marinho que, por meio desse projeto, marcou a inauguração do Museu.

Curiosidades

Guimarães Rosa era formado em Medicina pela UFMG;
Cordisburgo, cidade natal do escritor, abriga um museu em sua homenagem;
Como diplomata, ele ajudou na fuga de judeus perseguidos pelo nazismo.
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