Exposição “Origem do Nomes dos Municípios Paulistas” chega ao Vale do Paraíba

Campos do Jordão é a segunda cidade a receber a mostra itinerante do Museu da Língua Portuguesa, que desvenda o significado dos nomes dos 645 municípios paulistas

“Origem dos Nomes dos Municípios Paulistas”, exposição itinerante do Museu da Língua Portuguesa – instituição da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo – prossegue viagem e chega a Campos do Jordão no dia 7 de outubro. A partir das 8h, o público poderá visitar gratuitamente a mostra que desvenda o significado dos nomes dos 645 municípios paulistas. A exposição fica em cartaz até o dia 5 de novembro, no Mercado Municipal de Campos do Jordão (Av. Dr. Adhemar de Barros, 26 – Abernéssia).

Idealizada por Antonio Carlos de Moraes Sartini, Diretor do Museu da Língua Portuguesa, “Origem dos Nomes dos Municípios Paulistas” surgiu a partir do livro de mesmo nome escrito pelo jornalista e artista plástico Enio Squeff, em coautoria com Helder Perri Ferreira (2004).

“O significado de Itápolis, primeira cidade a receber a itinerância, vai além de simplesmente “Cidade das Pedras”. Na exposição “Origem dos Nomes dos Municípios Paulistas”, o público do Vale do Paraíba terá a chance de descobrir os mistérios, a poesia, história e geografia de Itápolis, Campos do Jordão, e de todo o povo paulista”, afirma Sartini.

A mostra é realizada pelo Governo do Estado de São Paulo e conta com Proac – Programa de Ação Cultural da Secretaria da Cultura; do IDBrasil Cultura, Educação e Esporte, organização social de cultura que gere o Museu da Língua Portuguesa; da Arquiprom, proponente e produtora do projeto e da Tudo Cultural. O patrocínio é da Comgás e Syngenta. O apoio local é da Prefeitura do Município de Campos do Jordão.

A Origem dos Nomes dos Municípios Paulistas em Campos do Jordão

A exposição, que aproxima o visitante da cidade onde mora, ou escolheu morar, explora seis temas:

  • O que é um município? Como se forma, como se nomeia?
  • Os topônimos: a grande influência das línguas indígenas.
  • A fé católica – os santos de devoção viram nomes de cidades
  • Os personagens e as homenagens.
  • O nome dos municípios.
  • Quem nasce aqui, chama como?

São 70 m² distribuídos em quatro contêineres/display especialmente projetados para receber o conteúdo expositivo. Os destaques ficam para duas telas touchscreen. Em uma delas as pessoas podem criar suas cidades ideais, escolhendo se ficarão no campo ou na praia, a base da economia, sua arquitetura, e outras peculiaridades. O outro grande painel representa uma versão digitalizada do livro de Enio Squeff, onde estão catalogados os 645 municípios do estado e seus respectivos topônimos.

Além dos painéis, o passeio conta com diversos elementos cenográficos com informações curiosas sobre os municípios paulistas, além de reproduções de aquarelas de Enio Squeff. Essas peças informam, por exemplo, que cerca de 1/3 dos nomes das cidades têm alguma influência indígena; mais de 40 carregam o nome de alguma personalidade histórica; e pelo menos 59 ostentam nomes de santos da Igreja Católica.

Campos do Jordão

Segundo o tupinólogo Helder Perri Fereira, antes de Campos do Jordão assumir este topônimo, o povoado situado no meio da serra da Mantiqueira era conhecido por Campos de Ignácio, em referência às campinas ou fazendas em que o pioneiro Ignácio Caetano Vieira de Carvalho tinha se estabelecido na região de Taubaté, desde 1771, e que somavam 269 quilômetros quadrados, a mesma área que o município de Campos do Jordão hoje possui.

A denominação atual provém do sobrenome do brigadeiro Manoel Rodrigues Jordão, que, em 1825, adquiriu as terras dos herdeiros de Ignácio, os quais, em dificuldades financeiras, hipotecaram-lhe a ses¬maria. E que, por isso, perderiam o direito de ter seu nome ligado aos campos, que passaram a ser conhecidos, a partir de então, pela alcunha de seus novos proprietários, os Jordão. O fato aconteceu quase um século depois (em 1915), em que o antigo povoado de vila Jaguaribe tornou-se distrito do município de São Bento de Sapucaí, do qual se emanciparia mais tarde.

Sobre o Museu da Língua Portuguesa

As instalações do Museu da Língua Portuguesa foram atingidas por um incêndio de grandes proporções no dia 21 de dezembro de 2015, o que obrigou o fechamento do espaço para a visitação pública. Entretanto, a instituição continua viva, promovendo ações educativas e exposições itinerantes.

Em janeiro de 2016, foi firmado convênio entre a Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo, a Fundação Roberto Marinho e a organização social IDBrasil, com o objetivo de reconstruir o Museu da Língua Portuguesa no menor prazo possível. Com esse mesmo objetivo, em 21 de março, o Governo do Estado de São Paulo e a Fundação Roberto Marinho deram início a uma articulação junto à iniciativa privada para formar uma aliança solidária em apoio à reconstrução e restauro das áreas afetadas pelo incêndio, contemplando, também, atualizações da concepção curatorial, expográfica e do projeto de acessibilidade.

Ainda no âmbito do convênio firmado, foram realizadas ações emergenciais no prédio histórico da Estação da Luz, onde o Museu funciona, a fim de preservar o conjunto arquitetônico protegendo das chuvas e retirando os escombros para liberar os espaços para os trabalhos de restauro e recuperação.

Serviço

Origem dos Nomes dos Municípios Paulistas em Campos do Jordão
Local: Mercado Municipal de Campos do Jordão (Av. Dr. Adhemar de Barros, 26 – Abernéssia)
Visitação do público: 7/10 a 5/11, de segunda a sábado, das 8 às 18 horas
Entrada gratuita
Agendamento de excursões e turmas escolares: (12) 3664 4427

Informações à imprensa

Comunicare
Vivian Teixeira vivian@comunicareonline.com.br
Marcelo Dias marcelo@comunicareonline.com.br
(11) 5594 4174

Mais informações à imprensa

Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo – Assessoria de Imprensa
Viviane Ferreira (11) 3339-8243 | viferreira@sp.gov.br
Gisele Turteltaub (11) 3339-8162 | gisele@sp.gov.br

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