Encontros e batalhas de poesia fizeram parte da Flip Slam, preparada pelo Museu da Língua Portuguesa para integrar a programação oficial da festa.
Período: 10/7/2019 a 14/7/2019
O Museu da Língua Portuguesa promoveu o primeiro slam internacional da história da Flip, em 2019. A batalha de poesia falada Flip Slam fez parte da programação principal da Festa Literária Internacional de Paraty, reunindo poetas de seis países. Também promovido pelo Museu, no dia 13 o Slam da Língua Portuguesa teve apresentações de artistas brasileiros e microfone aberto para participação do público. Na programação principal, o Museu apresentou, ainda, mesa literária com a participação do músico e escritor angolano Kalaf Epalanga.
Com curadoria de Roberta Estrela D’Alva, uma das pioneiras do movimento slam no Brasil e uma das consultoras de conteúdo do Museu da Língua Portuguesa, o Flip Slam foi realizado no Auditório da Praça com a participação dos poetas e performers Pieta Poeta (Brasil), Edyoung Lennon (Cabo Verde), Raquel Lima (Portugal), Porsha Olayiwola (EUA), Joelle Taylor (Inglaterra) e Salva Soler (Espanha).
Já o Slam da Língua Portuguesa, promovido pelo Museu na Casa Globo, recebeu poetas da cena do slam e os participantes do slam internacional falantes de Língua Portuguesa para abrir a batalha de poesia falada, com jovens da região e participação do público.
As ações do Museu consolidaram uma trajetória de dois anos de colaboração com a Flip, em sinergia com o conteúdo do Museu, incorporando em seu conteúdo a oralidade e as novas linguagens, como o slam. A iniciativa foi da Fundação Roberto Marinho e do Governo de São Paulo, com patrocínio da EDP, Grupo Globo e Itaú Cultural.
Já na mesa apresentada pelo Museu da Língua Portuguesa no dia 11/7, o músico e escritor angolano Kalaf Epalanga – líder do Buraka Som Sistema, agitador cultural e autor que vive hoje entre Lisboa e Berlim – conversou com o rapper e romancista Gaël Faye, natural do Burundi e criado na França, com mediação de Marina Person. Com romances de estreia de inspiração autobiográfica, os dois autores tocam em questões como guerra, imigração africana para a Europa, a violência e a afetividade deixadas para trás, além da descoberta da arte como forma de traduzir e reconfigurar tais experiências.
Fechou a programação do Museu a exposição interativa “A Energia da Língua Portuguesa”, promovida pela EDP, incluindo shows de Adriana Calcanhotto, do português Dino d’Santiago e do rapper Vinicius Terra.