A exposição Jorge Amado e Universal foi um dos eventos em comemoração ao centenário do escritor baiano, que enriqueceu a literatura brasileira com sua simplicidade e originalidade.
Consagrado por sua escrita de fácil compreensão e sua aproximação com fatos do cotidiano, o autor produziu obras como: “Gabriela Cravo e Canela”, “Tieta do Agreste” e “A morte e a morte de Quincas Berro D’água”.
A exposição reuniu parte do acervo da Fundação Casa de Jorge Amado e foi dividida em módulos que revelavam aspectos da vida do escritor. Existiam espaços sobre os personagens, seu engajamento político, miscigenação e sincretismo religioso, um espaço que tratava da sensualidade e um panorama sobre a Bahia e seus aspectos culturais.
O trabalho em parceria com o amigo e artista Carybé mereceu destaque, com a exibição de algumas das ilustrações feitas para os livros de Jorge Amado e relembrou a amizade entre os dois.
Além desses módulos, eram exibidos vídeos com depoimentos de Zélia Gattai, esposa de Jorge Amado e de suas filhas e amigos.
Materiais como azeite de dendê e fitas do Senhor do Bonfim contribuíram para criar o ambiente retratado nos livros do escritor, no Museu da Língua Portuguesa.
Jorge Amado publicou 45 livros e teve suas obras traduzidas para 49 idiomas. A exposição contava com um espaço de leitura, com as obras de Amado e computadores para acesso do público a parte do acervo da Fundação Casa de Jorge Amado.
O autor ocupou uma das cadeiras da Academia Brasileira de Letras, foi condecorado em diversos países e deixou um dos maiores legados da história da literatura brasileira.