A mostra foi uma homenagem ao centenário de Rubem Braga, considerado um dos criadores da crônica moderna brasileira. Suas crônicas tratavam das cenas do cotidiano e foram publicadas em muitos veículos de comunicação.
Rubem Braga foi redator, correspondente de guerra, repórter político e de artes. Trabalhou nos jornais Correio da Manhã e Diário Carioca.
Exibida no primeiro andar do museu, a exposição foi dividida em cinco salas, representando distintos aspectos da vida do autor. A primeira reproduzia uma redação jornalística, local onde Rubem Braga exerceu a função de redator. As paredes e o chão eram cobertos por jornais antigos em uma sala com mesas e máquinas de escrever, além de crônicas impressas que o visitante podia levar para casa.
O segundo ambiente representava o período em que o cronista foi correspondente de guerra, na Itália. Reunia imagens de soldados em batalhas e uma cenografia com telefones antigos, onde era possível ouvir músicas do período e mensagens de outros correspondentes.
A terceira sala reproduzia a cobertura onde o autor viveu, em Ipanema, com um jardim projetado por Burle Marx. Naquele local, ele escrevia, recebia os amigos e descansava.
Uma instalação com pássaros em origami, pendurados no teto, ilustrava o apreço de Rubem Braga pelas aves e levava ao último espaço da exposição, onde caixas guardavam fotos e curiosidades sobre o autor.
O curador Joaquim Ferreira dos Santos afirmou que a mostra foi um incentivo para que pessoas de diversas idades explorassem a obra Rubem Braga, além de uma homenagem ao prazer da leitura.